Mais do que uma vasta fonte de vida, os oceanos representam um dos pilares mais promissores para o desenvolvimento sustentável no século XXI. Esse conceito é conhecido como Economia Azul — um modelo que alia crescimento econômico, inclusão social e preservação ambiental, tendo os mares e recursos aquáticos como protagonistas.
A Economia Azul reconhece o valor dos oceanos para diferentes setores, como pesca, transporte marítimo, turismo costeiro, energia renovável (como a eólica offshore e as correntes oceânicas), biotecnologia marinha e até soluções baseadas na natureza para enfrentar as mudanças climáticas.

Por que os oceanos são aliados contra a crise climática?
Os mares absorvem cerca de 25% do CO₂ emitido globalmente e produzem mais da metade do oxigênio que respiramos. Além disso, ecossistemas marinhos como manguezais, recifes e algas atuam como importantes sumidouros de carbono, contribuindo para a regulação do clima.
Um mar de oportunidades
Estima-se que a Economia Azul possa gerar trilhões de dólares em atividades econômicas e milhões de empregos ao redor do mundo, principalmente em comunidades costeiras. No entanto, para alcançar esse potencial, é essencial investir em inovação, regulamentação ambiental, conservação dos ecossistemas marinhos e educação.
Preservar para prosperar
A sustentabilidade é o alicerce da Economia Azul. Explorar os oceanos de forma responsável garante não apenas benefícios econômicos a longo prazo, mas também a manutenção da biodiversidade e da qualidade de vida das futuras gerações.
Em tempos de urgência climática e busca por soluções sustentáveis, os oceanos deixam de ser apenas um recurso e se tornam um caminho estratégico para um futuro mais equilibrado e resiliente.